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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Seção toca Raul! Não pare na pista-Raul Seixas!

Seria Raul o representante do rei do rock no Brasil? Talvez, levando em conta que Raul foi um ícone do estilo no país, sua vida conturbada, e seu rock and roll afiado podemos considerar que sim.

Bahiano, canceriano, filósofo, compositor, produtor e um artista incontestável, Raul nasceu em 1945 na cidade de Salvador, Estado da Bahia. Fortemente influenciado por Elvis Presley (de quem era presidente do fã club na Bahia), Chuck Berry e outros propulsores do rock and roll.

Em 1967, Raul Seixas lança no Brasil seu disco de estréia com sua banda Raulzito e Os Panteras, mas foi em 1973 com “Krig-há, Bandolo!” que Raul passou a construir uma filosofia e uma imagem que o tornaria uma lenda no cenário do rock nacional.

O álbum citado acima trazia em seu tracklist, músicas que tornaram-se hits na carreira do bom bahiano. Ouro de tolo, mosca na sopa e metamorfose ambulante foram lançadas nesse álbum que estabeleceu a parceria bem sucedida entre Raul e o escritor Paulo Coelho.

Como todo bom louco, ou maluco como diria o próprio Mr. Seixas, em plena ditadura militar, passou a fazer parte de seus shows a música “sociedade alternativa” , onde pregava uma nova forma de vida em sociedade. A música é baseada na teoria ocultista de Aleister Crowley (aquele mesmo da música de Ozzy Osbourne, Mr. Crowley).

Essa atitude rendeu a Raul, em 1974, uma seção de tortura e exílio para os Estados Unidos. Mas como de todo mau tira-se algo bom, Raul conheceu a lenda John Lennon e lançou no ano seguinte o álbum “Gita”.

Raul Seixas ainda lançou mais 3 álbuns antes de sua morte em 21 de janeiro de 1989 (justamente no dia do meu aniversário!) após ter vários problemas em decorrência do alcoolismo e agravados por ser diabético.

Como essa seção foi batizada com o nome do grão mestre, não poderia faltar uma canção do maluco beleza: “Não pare na pista” demonstra bem o espírito do ídolo, a irreverência e sua musicalidade.

Abaixo “Não pare na pista” por R’ROS em homenagem a Raul Seixas.

Por Diogo Vasconcelos

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